domingo, 27 de dezembro de 2009

Varosha – A cidade fantasma esquecida no Chipre


A cidade estava movimentada naquele verão. Milhares de turistas recheavam as praias, tornando a cidade ainda mais cosmopolita. O cheiro e a beleza do mar inebriavam de prazer os corações dos espectadores extasiados com tamanha perfeição. O que muitos não sabiam é que aquele seria o último verão que passariam ali.

Em agosto de 1974 as tensões entre os exércitos turco e grego* chegariam ao limite; o famoso e concorrido bairro de Varosha, em Famagusta, seria invadido. Os turistas, os residentes, todos fugiram às pressas. As casas ficaram abertas e os restaurantes com a comida sobre as mesas. Ninguém permaneceu na cidade, a não ser o exército Turco que tomou conta de tudo e bloqueou o bairro grego.


Com uma economia turística invejável, Varosha era, por excelência, um dos melhores destinos turísticos do mundo. Tudo acabou da noite para o dia. Os arranha-céus se esvaziaram, os investimentos foram perdidos.


Os turcos desejavam ter uma boa “carta na manga” nas negociações pelo reconhecimento de um estado Cipriano turco, e não liberaram o bairro grego por nada. Infelizmente, as negociações nunca chegaram a consenso e a cidade ficou abandonada.


Quase 36 anos depois, a população, da outrora rica cidade, espera pacientemente pelo fim do conflito e o reestabelecimento de suas posses. Infelizmente, Varosha está tão corroída pelo tempo, que mesmo sendo devolvida a seus donos, terá que ser completamente destruída antes de poder ser novamente habitável.

-- Thiago Amorim

*Gregos e Turcos brigam há muitos anos. Para quem não se lembra das aulas de história, o Império Turco-Otomano tinha a região da Grécia como parte de seu território. Desde a independência grega a discórdia impera entre os dois lados. O Chipre, por ter uma grande parcela de gregos, é um lugar de resistência contra os turcos.


Para saber mais: 


Livro:   O mundo sem nós - Alan Weisman
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=BO3VP2yti5U



quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

É natal!!!




Natal... O que significa mesmo??


Literalmente significa "Nascimento", nesse caso o de Jesus Cristo há uns 2015 anos mais ou menos. 2015, porque nosso calendário tem um erro de uns 4 a 6 anos. Mas apesar de comemorarmos essa "tão importante" data nesse dia, Jesus não nasceu em dezembro. A maioria dos historiadores ou pesquisadores da Bíblia datam seu nascimento entre os meses de março a novembro, por isso existem tantos protestantes revoltados com a ICAR*. Para eles, como a data não é a original, não podemos comemorar.


Mas e porque a ICAR colocaria a data do nascimento com tanta diferença de tempo? As razões para isso se explicam através do "fator aculturação". Quando a religião foi permitida e ganhou a simpatia do Imperador Romano, obtendo finalmente status de "Instituição mor da fé", notou-se que seria mais fácil adquirir adeptos e se firmar com maior rapidez caso transformasse uma data importante para os romanos em uma das mais sagradas festas do Cristianismo, o nascimento de Cristo.


Como em dezembro, no dia 25 (solstício de inverno por lá), comemorava-se em Roma o dia de Mitra , um importante e popular Deus Pagão, os cristãos atualizaram a data para o nascimento de Jesus. Assim, as pessoas mudariam de Deus, mas não de festejos, e tudo correria normalmente. E assim ficou desde o século IV. 


Com o passar dos anos o natal foi incrementado,  com festas e banquetes, além dos costumes de decorar a casa toda e celebrar também a visita do Papai Noel.


Bem, sendo uma festa Cristã ou não, desejo a todos um Feliz Natal, afinal de contas, o tempo é de confraternizar... O ano novo vem aí, e espero muita coisa boa!!! 


Abração!!!


-- Thiago Amorim


* Igreja Católica Apostólica Romana

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Nero, o terrível imperador Romano!



Nero nasceu no dia 15 de dezembro de 37. Foi o sanguinário imperador de Roma que massacrou os cristãos, "incendiou" a cidade e matou a própria mãe. Esses fatos formam apenas uma parte de Nero.

Filho de Agripina, quarta esposa do Imperador Cláudio, Nero ascendeu ao poder de forma rápida após a morte do seu padrasto. Britânico, filho do Imperador, nem teve chance de ameaçar seu governo, pois foi envenenado antes disso.

Como imperador Nero promoveu enormes gastos, construindo diversas obras públicas. Entre as mais controversas, está a construção do Domus Aurea, o seu palácio, coberto de jóias preciosas e ouro. Foi amplamente aplaudido por conseguir um acordo de paz com o império Parto, acordo esse, que trazia grandes vantagens para o Império Romano. Bissexual relacionava-se com mulheres e rapazes. Conta-se que mandou castrar um dos escravos por ter se apaixonado e mandou que o vestissem como mulher. Tinha costumes esquisitos, como se vestir de fera e atacar as genitálias de homens e mulheres amarrados em postes.

Diz-se que adorava festas e obrigava seus amigos e conhecidos a promoverem jantares e bailes para si. Diversas pessoas foram à falência apenas para agradar ao imperador.

Psicótico, o imperador começou uma matança desenfreada na sua família, entre seus amigos (como o filósofo Sêneca), no Senado e entre o povo romano. Nem mesmo sua esposa ou sua mãe, Agripina, escaparam de sua implacável sede por sangue.

Violento, o imperador foi acusado de ter queimado a cidade enquanto tocava lira, apenas com a intenção de reconstruí-la de forma mais organizada e bonita. Pelo menos dessa vez ele era inocente (o incêndio foi um acidente), mas em compensação acusou os cristãos como culpados pelo incêndio e os perseguiu, tendo sido responsável, segundo alguns, pela morte do apóstolo Pedro, que segundo a tradição, foi o primeiro papa católico. Suicidou-se em 68, segundo Suetônio, para grande alívio do povo de Roma.

A grande ironia da história é que o povo que tanto perseguiu teve, posteriormente, como sede, a cidade de Roma e o próprio Império. O homem que morreu sob seus pés no circo, teve erguido nesse lugar a maior igreja do mundo, a Basílica de São Pedro.

A vida de Nero é cheia de controvérsias, de forma que é impossível ter certeza sobre o que se diz ao seu respeito. O que se poder tirar de verdade nesses fatos é que seu governo foi marcado por tantas loucuras que jamais foi esquecido.


-- Thiago Amorim

Para saber mais: "A vida dos doze césares" - Suetônio

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Pearl Harbor




No dia 7 de dezembro de 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, os japoneses lançaram um ataque surpresa (nem tão surpresa assim) a base militar norte-americana de Pearl Harbor, no Havaí, oceano pacífico, causando a morte aproximada de 2.500 oficiais do exército. Um dia depois, os estadunidenses entravam na guerra contra o Japão e as potências do Eixo.


Esse evento, aliado a famosa e desastrosa operação Barbarossa de Hitler, traria terríveis conseqüências para os grandes planos do Füher de dominar o mundo e transformar a Alemanha em uma potência mundial, já que era aliado do Japão.


As tensões que levaram ao ataque e posterior declaração de guerra derivam dos interesses, tanto norte-americanos, quanto japoneses, de manter uma área de influência ampla sobre o pacífico. Por causa dessas ambições, os japoneses invadiram ou atacaram diversas colônias britânicas, países aliados e territórios sob raio de controle norte-americano.


Eles estavam convencidos de que não seriam derrotados, pois o Imperador e o povo Japonês nunca haviam perdido uma guerra sequer durante toda a sua história. A China e até mesmo a poderosa Rússia já haviam sido vencidas em guerras anteriores, o que deixava os nipônicos muito confiantes no triunfo. Acreditavam que com os EUA na guerra teriam a chance de derrotá-los e ficar com todo o seu comércio marítimo no Oceano Pacífico.


A história mostrou que os japoneses estavam errados. Quatro anos depois, eram eles quem se rendiam incondicionalmente, tendo sido o primeiro país (e até hoje único) a sofrer ataques nucleares durante uma guerra. Os EUA saíam como os grandes vitoriosos, ofuscando até mesmo o brilho e importância soviéticas no conflito.


-- Thiago Amorim

domingo, 6 de dezembro de 2009

A Papisa Joana


Como dito em post anterior, a história da Igreja Católica sempre foi cheia de escândalos, milagres e mentiras. Como não poderia deixar de ser diferente, o relato sobre a possível existência de uma Papisa no trono de São Pedro é recheada de controvérsias. Reza a lenda que por volta do século IX uma mulher ocupou o tão almejado posto de dirigente da “Santa Sé” por cerca de três anos. Existem várias versões sobre a existência da Papisa, todas pouco documentadas.


Uma das narrativas, conta que Joana nasceu em Constantinopla, fugiu de lá e chegou a Roma disfarçada de monge. Ela era muito astuta e inteligente, ganhando por isso notoriedade e se tornando cardeal em pouco tempo. Com a morte de Leão IV, foi eleita como o novo Papa, João VIII. Ainda nessa versão ela teria engravidado de um Guarda Suíço e tido um filho (o grande furo desse relato é que a Guarda Suíça só tornou-se oficialmente a guarda do Vaticano no século XVI, a pedido do papa Júlio II, o que torna o possível caso entre a papisa e o guarda difícil de ter ocorrido).


Outra versão sugere que Joana nasceu na Alemanha, sendo filha de Ingleses. Seria muito inteligente e, disfarçando-se de homem tornou-se sacerdote. Em Roma ficou conhecida como João, o inglês. Com a morte de Leão IV, foi eleita unanimemente pelo colégio de cardeais como o novo Papa, João VIII. Ela teria engravidado de um padre, pelo qual havia se apaixonado, e dado a luz durante uma procissão nas ruas de Roma. O povo horrorizado a teria apedrejado até a morte.


Ainda em outro relato, ela teria morrido não por ter sido assassinada pela multidão, mas pelas complicações do parto. Nessa versão, os cardeais que a acompanhavam gritavam e bradavam aos céus as palavras: “milagre, milagre”.


O fato é que a narrativa rodou o mundo, e durante o grande cisma do Ocidente foi utilizada pelos protestantes contra a Igreja. Esta última, nega a existência da Papisa desde o século XVI, e empurrou a lenda para baixo do “tapete da história” como forma de se defender de tais relatos.


Tendo existido, ou não, o fato é que a Papisa chamou a atenção de muitas pessoas durante séculos na Europa e foi tema de alguns romances de ficção. Se o trono de São Pedro foi ocupado por uma mulher, é impossível dizer com certeza, mas que tem coisa mal contada nessa história tem.


Grande abraço a todos!


-- Thiago Amorim

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Mais uma dica da semana: Livro


Uma breve história do mundo


Começando com a quase inútil presença humana na Terra, o autor de “Uma breve história do mundo” mostra de forma bem clara e acessível como o homem transformou o planeta e a si mesmo com o passar dos milênios. A invenção do fogo e da roda, o despertar da agricultura e pecuária, os grandes impérios e as inovações tecnológicas que sacudiram o mundo estão presentes nessa obra admirável.


O livro é sucesso de vendas em diversas partes do mundo, com exemplares esgotados rapidamente. A forma como está articulada é um fator positivo explorado pelo autor, que trata dos temas em separado e ao mesmo tempo misturados. É no fim uma “salada” maravilhosa de fatos e eventos.


A linguagem simples facilita a compreensão dos episódios históricos e consegue prender a atenção até mesmo daqueles que não gostam do tema. A escalada do poder humano e suas formas de dominar a natureza estão muito bem esquematizadas de forma a fascinar o leitor.


Geoffrey Blainey traz uma deslumbrante viagem aos primórdios da história humana, e nos fascina com a caminhada do homo sapiens rumo ao século XXI.

Dica da semana: Filme



A mulher invisível

Quando ouvi falar desse filme me disseram que se tratava de uma porcaria. E me disseram assim mesmo: “porcaria”. Por causa da crítica feita pelo amigo, eu nunca havia visto a película. Contudo, ontem minha irmã chegou a nossa casa e chamou para ver o filme durante o almoço. Eu fiquei receoso em ver, mas assisti junto a ela. E aí foi que pensei: “Nossa!!! Que injustiça com o filme”.

Dei boas gargalhadas do início ao fim. É um filme para ver com amigos, para se divertir mesmo. Conta a história de um rapaz que é abandonado pela esposa e se desespera. Após algum tempo na depressão, cria a “mulher ideal” e passa a acreditar que ela existe de fato. Aí acontecem situações hilárias por causa da “invisibilidade” da moça.

Na história a mulher do apartamento ao lado é apaixonada por ele, e é de fato a mulher ideal que ele procura. O problema é que o cara está tão centrado em relação à “mulher invisível” que não percebe a existência da “mulher real” que o ama. Tem cenas muito engraçadas relativas a isso também. O final é lindo, mas não vou contar aqui, claro!

Destaque para a Fernanda Torres, a Vani de “Os normais”, hilária como sempre. A participação dela é curta, mas imprescindível para as gargalhadas nas cenas finais do filme.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Novembro de 1942: O começo do fim de Hitler

A máquina de guerra Alemã funcionava a todo vapor desde 1937 (durante a guerra civil espanhola) e 1939, data do estopim da Segunda Guerra Mundial. Confiante nos seus exércitos e convencido pelas inúmeras vitórias que havia conquistado durante todo o conflito, Hitler mudou o rumo da guerra em direção a União Soviética, em 1941, na conhecida “Operação Barbarossa”.

O plano dessa operação era o de conquistar a União Soviética e obter seus recursos naturais, para assim continuar a guerra. No primeiro ano de batalha, os alemães se deram bem e chegavam a adentrar 60 km por dia no território soviético. Cercaram Leningrado (São Petersburgo) e se aproximaram perigosamente de Moscow. Milhões de pessoas foram feitas prisioneiras ou assassinadas.


Rumando em direção ao Cáucaso, onde obteria grande quantidade de petróleo e cereais, Hitler repentinamente mudou de ideia. Desejava conquistar Stalingrado (atual Volgogrado) a todo custo, e assim humilhar Stalin perante seu povo, além de tomar uma parte estratégica da distribuição de mantimentos soviéticos. Para isso, o poderoso 6º exército foi enviado rumo à cidade com um contingente de 300.000 homens. Esperavam tomar Stalingrado rapidamente, como vinham fazendo com outras cidades européias, mas estavam enganados. A resistência nessa cidade causou a mais sangrenta das batalhas em toda a história, onde cerca de 2 milhões de pessoas foram mortas.


Em novembro de 1942 a estratégia alemã falhou perante os recursos praticamente ilimitados dos soviéticos e o rigoroso inverno russo. Os primeiros se viram enclausurados na cidade, sem recursos bélicos, combustível ou alimentos suficientes. No dia 2 de fevereiro de 1943 os alemães, em Stalingrado, se rendiam. Novembro havia marcado o começo do fim de Hitler.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Novembro, mês da revolução de outubro na Rússia!!

A Revolução Russa foi um conflito que assustou a Europa no início do século XX. As potências da época eram compostas por reinos, impérios e repúblicas que temiam a influência Marxista em seus países, e por isso repudiaram o novo estado que surgia com o fim da Rússia imperial e do Czarismo.


Erguida devido a uma série de derrotas do estado russo nas guerras, uma dura autocracia, e uma estrutura econômica precária, que deixava grande parte da população na miséria (a Rússia da época lembrava muito o sistema feudal), a revolução arrastou multidões e matou milhões de pessoas.


A guerra civil que se seguiu ao estopim da revolução, durou até o ano de 1921 e despojou a nobreza russa de seus bens, e de seus lideres. Fortunas gigantescas foram confiscadas e palácios e igrejas se transformaram em sedes de órgãos públicos, hospitais, escolas ou museus.


A família real e grande parte dos parentes do Czar foram assassinadas, com o intuito de extinguir a linhagem de sucessão ao trono russo. Os corpos da família de Nicolau II, o último Czar da Rússia (Miguel II, seu irmão, assumiu o trono com a abdicação de Nicolau, mas permaneceu por muito pouco tempo e não trouxe qualquer mudança na situação dos nobres, da revolução ou do czarismo), ficaram desaparecidos por muito tempo.


O sumiço dos corpos e o depoimento de alguns dos soldados que se encontravam na casa Ipatiev no dia do assassinato, gerou a lenda de que Anastácia, uma das filhas do Czar, teria sobrevivido ao massacre da família em Ekaterinenburg, lenda essa que perdurou por todo o século XX, mas foi desmistificada com o encontro dos corpos no fim dos anos 1990 e mais recentemente nos anos 2000.


Uma curiosidade sobre a revolução e sua comemoração na Rússia: Apesar de ser chamada revolução de outubro, ela aconteceu em novembro devido ao calendário russo utilizado na época ainda ser o “Juliano” e, portanto, diferente do calendário “gregoriano”, ocidental. 


-- Thiago Amorim

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dica da semana: Filme

Na sexta-feira estava meio "Piongo" e resolvi ver quais os filmes que passavam no HBO.
Para minha surpresa estava passando um musical, Hairspray, e fiquei um pouco desinteressado, afinal, Musicais nunca foram o meu forte no "quesito" filmes.
A película começava com a correria de Tracy e sua amiga Penny a fim de chegar a tempo em casa e ver um programa de TV de Baltimore, sua cidade natal.
Esse programa mostrava jovens da região dançando e tinha grande audiência por lá.
O sonho de Tracy era o de participar do programa, mas por ser gordinha e baixinha todos apostavam na sua incapacidade. Na verdade a menina era uma grande cantora e dançarina, e quando uma das garotas do programa foi afastada por estar grávida, um concurso foi aberto possibilitando que Tracy corresse atrás do seu sonho. É bem óbvio que ela conseguiu. Hehe.
A história se passa nos anos 60 e por isso "no pano de fundo" do filme há o tema racismo. Para quem não sabe, nessa época havia grande segregação e preconceito contra os negros nos EUA (isso não parece ter mudado muito). O programa de TV que passa no filme tem até mesmo um dia no mês apenas para os negros.
Destaque para John Travolta no papel da mãe de Tracy, ficou realmente hilário.
Na verdade a versão que assisti é a de 2007. Há uma versão de 1988 que pretendo ver também assim que possível.
No fim, a história que não teria me interessado por ser um musical, acabou me prendendo o tempo todo e eu ficava louco para dançar (nunca senti isso antes, kkk).
Um filme muito divertido.
Mais um para ver e rever.
Grande abraço!!