No dia 7 de dezembro de 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, os japoneses lançaram um ataque surpresa (nem tão surpresa assim) a base militar norte-americana de Pearl Harbor, no Havaí, oceano pacífico, causando a morte aproximada de 2.500 oficiais do exército. Um dia depois, os estadunidenses entravam na guerra contra o Japão e as potências do Eixo.
Esse evento, aliado a famosa e desastrosa operação Barbarossa de Hitler, traria terríveis conseqüências para os grandes planos do Füher de dominar o mundo e transformar a Alemanha em uma potência mundial, já que era aliado do Japão.
As tensões que levaram ao ataque e posterior declaração de guerra derivam dos interesses, tanto norte-americanos, quanto japoneses, de manter uma área de influência ampla sobre o pacífico. Por causa dessas ambições, os japoneses invadiram ou atacaram diversas colônias britânicas, países aliados e territórios sob raio de controle norte-americano.
Eles estavam convencidos de que não seriam derrotados, pois o Imperador e o povo Japonês nunca haviam perdido uma guerra sequer durante toda a sua história. A China e até mesmo a poderosa Rússia já haviam sido vencidas em guerras anteriores, o que deixava os nipônicos muito confiantes no triunfo. Acreditavam que com os EUA na guerra teriam a chance de derrotá-los e ficar com todo o seu comércio marítimo no Oceano Pacífico.
A história mostrou que os japoneses estavam errados. Quatro anos depois, eram eles quem se rendiam incondicionalmente, tendo sido o primeiro país (e até hoje único) a sofrer ataques nucleares durante uma guerra. Os EUA saíam como os grandes vitoriosos, ofuscando até mesmo o brilho e importância soviéticas no conflito.
-- Thiago Amorim
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