Reza a lenda que Nabucodonosor, o supremo senhor da Babilônia, amava muito uma de suas esposas, Amitis. Infelizmente, a bela princesa muito se incomodava por viver longe de sua terra e seu povo, das frondosas florestas que por lá existiam. Comovido pela melancolia que tomava sua amada, o rei ordenou que seus melhores engenheiros e arquitetos buscassem uma solução que devolvesse a felicidade à sua companheira.
O resultado foi um grande feito da engenharia, que deslumbrou seus contemporâneos e ficou lembrado para sempre como uma das sete maravilhas do mundo antigo. Suas dimensões eram impressionantes, com vários níveis superpostos e colunas que variavam entre 25 e 100 metros de altura. Palmeiras, plantas e flores faziam parte da “floresta artificial”, e encantava os viajantes.
Apesar de ser tão famoso, o relato da sua existência não garante que a obra tenha sido erguida pelo rei. Sabe-se que a Babilônia alcançou o esplendor artístico, econômico e cultural sob o reinado de Nabucodonosor, mas não há registros arqueológicos que comprovem a construção dos jardins. Estudiosos se digladiam diante das possibilidades sugeridas a respeito de como a irrigação do complexo poderia ser feita, mas nunca se chegou a uma conclusão.
Durante escavações, naquela que teria sido a capital dos babilônicos, apenas um poço de características singulares foi encontrado, o que o torna apenas mais um enigma dessa lendária história que sobreviveu aos tempos.
-- Thiago Amorim
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