A ilha de Rodes foi na Antiguidade um dos mais movimentados portos mercantes do mundo. A riqueza de sua população, e o seu ponto estratégico entre a Grécia, a Anatólia (atual Turquia) e o Oriente Próximo (Oriente Médio) a levaram a ser conquistada por Mausolo de Cária e posteriormente pelos Persas. Alexandre, O Grande, após subjugar o Império Persa, a incorporou ao seu próprio Império.
Após a morte do que talvez tenha sido o maior estrategista militar da história, o Império Macedônico ruiu e foi dividido entre os seus generais. A cidade e a ilha de Rodes ficaram então sob o comando de Ptolomeu junto ao Egito. Tudo ia bem até que os generais se desentenderam e começaram a se digladiar pela aquisição de províncias. Demétrio fez um rigoroso cerco a cidade de Rodes, mas foi derrotado e obrigado a retirar-se. Em comemoração a essa vitória, o povo organizou a construção do Colosso, uma enorme estátua do Deus do sol grego, Hélios.
A estátua, que durou doze anos para ser construída, tinha cerca de 30 metros de altura, e era completamente feita de cobre. Localizada junto ao porto da cidade (pesquisas recentes, porém controversas, dizem que ela se situava em terra firme, e não no porto), servia também como farol para os barcos e navios mercantes que ali apareciam.
Apesar do seu tamanho monumental e fama, a estátua durou poucos anos. Um gigantesco terremoto a pôs abaixo cerca de cinqüenta anos depois de construída. Os destroços permaneceram no local durante muito tempo, até que os Árabes conquistaram Rodes e os venderam como sucata.
-- Thiago Amorim
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