O que teria acontecido caso uma milícia* organizada por assassinos profissionais tivesse aterrorizado o exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial, e atentado contra a vida do Füher? O que uma jovem judia que perdeu toda a sua família poderia fazer para prejudicar o sádico plano dos alemães? É partindo do “e se” e fundindo essas duas histórias que o filme “Bastardos inglórios” constrói sua trama.
Dividida em capítulos, a narrativa conta com uma belíssima fotografia e também uma maravilhosa trilha sonora. Há durante todo o desenrolar do filme uma sensação de medo e angústia, seguidas de momentos de euforia e alívio. Há também certo sentimento de perda ao fim do filme, principalmente pela morte de personagens aos quais nos afeiçoamos desde o início.
As atuações estão impecáveis. Até o Brad Pitt (que em minha opinião é um péssimo ator) me surpreendeu. Mas quem mais chama atenção é a Mélanie Laurent no papel de Shoshanna Dreyfus, a garota judia que foge da perseguição alemã, e terá papel central no desfecho da história. Outro ator a se destacar é o Christoph Waltz, no papel de um coronel da SS muito inteligente e sem piedade alguma. Ele recebeu vários prêmios por sua atuação.
É um filme para todos os gostos, desde aqueles que adoram história, aos que buscam apenas diversão.
Mais um para ver e rever...
Grande abraço!
-- Thiago Amorim
* De fato várias milícias e movimentos de resistência surgiram durante a Segunda Guerra Mundial nos países ocupados. Alguns com sucesso, outros nem tanto. Obviamente o do filme é fictício.
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