quinta-feira, 14 de julho de 2011

A Pirâmide de Quéops no Egito

As pirâmides do Egito
A de Miquerinos em primeiro plano, a de Quéfren ao meio
 e a grande pirâmide de Quéops ao fundo
Construída há quase cinco mil anos, a grande pirâmide de Quéops no Egito é hoje a única das sete maravilhas da Antiguidade a permanecer sobre a face da Terra. Suas dimensões (146 metros de altura e 53.000 metros quadrados de superfície) a tornaram a maior e mais alta estrutura feita pela mão do homem no mundo até a Baixa Idade Média, quando as catedrais góticas surgiram na Europa.
           
Apesar de ser a mais famosa das pirâmides, ela não é a primeira do tipo, e segue a tradição egípcia de embalsamamento e preservação dos faraós junto a seus tesouros e escravos para a eternidade. A construção não foi fácil e levou dezenas de anos até ser concluída. Trabalhadores braçais ficavam envolvidos no projeto durante diversos meses do ano e recebiam apenas alimentação e cerveja como soldo. Historiadores descobriram recentemente que esse trabalho era voluntário, como forma de prestar serviço ao Deus governante, o Faraó.


Apesar da gigantesca estrutura, havia a possibilidade de que os tesouros ali guardados fossem roubados, e poderosos mecanismos de defesa foram desenvolvidos como prevenção. Astutos ladrões de tumbas, entretanto, a saquearam e a despojaram de suas preciosidades em séculos posteriores à construção. Apenas o sarcófago do faraó foi encontrado por arqueólogos nos tempos modernos.


Diversas são as teorias sobre a construção da pirâmide, entre as quais até a presença de seres extraterrestres. Concepções mais realistas imaginam o carregamento das pedras através de enormes rampas, ou a “produção” das pedras, com uma espécie de “concreto antigo”, feita com calcário, areia e água e moldadas em formas de madeira no próprio local.


Apesar de ser considerada “eterna”, a pirâmide sofreu ações de vândalos durante toda a história. A sua cobertura de pedra polida, por exemplo, foi completamente retirada para a reconstrução da cidade do Cairo, e nos dias atuais a estrutura sofre com a poluição atmosférica e o excesso de visitantes ao local, que inevitavelmente trazem problemas para a sua conservação.


Para saber mais:


“Egito, um olhar amoroso” – Robert Solé


-- Thiago Amorim

Um comentário:

RafaCruz disse...

Mais um bom texto, Thiago.
Eu postei aquele seu outro no meu blog, obrigada pela autorização, se quiser dê uma olhada lá.

Bjs
Rafa
rafadeoliveira-tudosobrequalquercoisa.blogspot.com