quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Uma breve história de Collor no poder (Por que não votar neLLe!)

Há cerca de 30 anos uma figura aparecia na política do estado de Alagoas. Era uma personagem impecável, bem vestida e perfumada, cujos traços polidos e organizados traziam promessas que visavam à modernização, o desenvolvimento e a projeção do nosso estado como potência além das fronteiras do país. Afinal, com as políticas implementadas por tal figura, maximizaríamos a nossa produção, reduziríamos custos e criaríamos empregos. O Estado de Alagoas iria, segundo ela, “bombar” (para usar o jargão popular).

Eis que a peça entrou no governo. Primeiro da capital do estado, onde frustrou a todos os funcionários do município. A seguir, venceu a eleição para Governador e jurou que seria o “caçador de marajás”, o homem que nos colocaria “nos trilhos”.

O tempo passou e a figurinha continuou sua ascensão. Em pouco tempo, iludiu todo o país e levou a presidência. Seu governo dessa vez não teria a “sorte” que teve em Alagoas e em pouco menos de dois anos foi à pique, deixando o Brasil numa quebradeira que só seria superada, em partes, dez anos depois.

Pois bem, analisemos os governos della (a personagem), delle (o homem), do monstro (muita gente o chama assim), sob a perspectiva de retrocesso (já que isso também é adjetivo para elle, afinal).

Como presidente, Collor prometeu solucionar o gigante e terrível problema da inflação, que naquela época assolava o país. Sua primeira medida foi a de roubar, isso mesmo, roubar todo o país. Confiscou a poupança, a maior fonte de investimento do povo brasileiro, e deixou milhares de pessoas morrerem de fome. Mas não foi só isso. Elle adotou o liberalismo (marca forte em todos os seus mandatos), abriu os portos, derrubou as tarifas alfandegárias. Resultado: As empresas brasileiras entraram em choque com o mercado externo e faliram, uma após a outra, num efeito dominó. O desemprego foi às alturas. A miséria ao extremo! A inflação? Voltou com “super força”, aumentando ainda mais o abismo em que o país havia caído. O resto da história todo mundo conhece: impeachment...

Então vamos agora fazer um “flashback” e analisar Collor como governador de Alagoas e prefeito de Maceió.

Quando ascendeu ao poder no nosso estado, resolveu enxugar a máquina pública. Acabou com secretarias, extinguiu órgãos governamentais e adotou a política do Estado Mínimo. Nos seus slogans para a presidência dizia ser o “caçador de marajás”, mas foi apenas o “caçador de professores”. Elle talvez tenha sido o pior governador que Alagoas já teve, pois simplesmente esqueceu a importância da educação para o desenvolvimento do estado. A classe docente foi dizimada por elle.

O pessoal do setor bancário do estado (que nunca recebeu seus direitos trabalhistas desde que o banco fechou) foi praticamente exterminado, abandonado à própria sorte em meio a um mar de dívidas e fome. Perdemos o Produban, o banco do estado de alagoas, mesmo com a promessa que Vossa Excelência, Collor, havia feito, de cobrar a dívida do setor açucareiro para com o banco. É claro que tudo não passou de falácia.

A criatura nasceu no Rio de Janeiro (apesar de ser associado a nós por todo o país), foi educada por lá e em Brasília, portanto pouco tem a ver com o estado pobre do nordeste que elle ajudou a atrasar ainda mais. Se Collor teve a proeza de atrasar o país em 10 anos, elle também teve a capacidade de atrasar Alagoas em 100 anos, pelo menos.

Chego aqui ao final do breve histórico da figura. O texto acima elenca algumas das barbaridades cometidas pelo famoso Collor... Um discurso breve, que traz apenas um pouco do que ele fez contra nós.  
Quando for votar, pense bem sobre o que quer para nosso estado. Não merecemos naufragar novamente com elle...

-- Thiago Amorim

Para saber mais:

sábado, 7 de agosto de 2010

Hiroshima e Nagasaki: o holocausto nuclear!

Nos dias 06 e 09 de agosto de 1945 o mundo ficaria horrorizado. A Segunda Guerra Mundial  estava praticamente vencida pelos aliados, mas mesmo assim o apocalipse se afigurou diante de todos. Os EUA instalariam o horror nos japoneses com a destruição de duas cidades do seu arquipélago. As armas utilizadas seriam as bombas atômicas lançadas em Hiroshima e Nagasaki. 

Em questão de segundos, as duas cidades sumiriam completamente em nuvens de pó, fumaça e radioatividade, e entrariam para a história como as primeiras cidades (e únicas até hoje) atingidas por um artefato nuclear. Cerca de 300 mil pessoas morreriam nesses dois dias infames e milhares de outras em anos posteriores devido à exposição à radiação.

Para os "yankees" essa foi a única maneira de vencer a guerra de forma rápida e poupar a vida de até um milhão de norte-americanos com a invasão do Japão. Para o mundo, apenas a irresponsabilidade, a falta de humanidade e a demonstração de força de uma nação egocêntrica e paranóica, que buscava mostrar aos soviéticos quem davam as cartas no mundo.

Hiroshima antes e depois da explosão

Quem anda pelas ruas de Hiroshima, no Japão, hoje em dia, não encontra vestígio algum de que aquela cidade sumiu do mapa, literalmente, no passado. Ela é uma das mais importantes do arquipélago japonês e uma das mais famosas do mundo também. Os efeitos da bomba ali foram arrasadores, pois a cidade tinha um relevo plano, que facilitou a propagação da onda de calor e destruição. Muitos corpos jamais foram encontrados, apenas suas sombras nas calçadas. Cerca de 200 mil pessoas morreram na explosão.

Nagasaki, um pouco menor, é muitas vezes “deixada de lado” nos relatos da destruição causada pelas bombas. Os efeitos da destruição nela foram menos impactantes por ter sido construída numa região com serras e montanhas e também por parte de sua população ter sido evacuada dias antes, devido a ataques convencionais americanos. Ainda assim cerca de 80 mil pessoas pereceram com a explosão nuclear.

Nagasaki antes e depois da bomba

Os EUA, na tentativa de apagar o mal que fizeram e buscando um ponto de apoio capitalista na Ásia, lançaram uma série de programas de investimentos públicos e privados para a reconstrução do Japão e das cidades destruídas pelas bombas. Hoje, o único vestígio do que aconteceu em Hiroshima, é a preservação de um prédio conhecido como a "cúpula da bomba atômica" e um museu em homenagem aos mortos e desaparecidos na tragédia.

-- Thiago Amorim

Para saber mais:

História das guerras - Demétrio Magnoli;
Era dos extremos - Hobsbawm;
Uma breve história do século XX - Geoffrey Blainey.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A Amazônia é nossa sim!

O Povo brasileiro tem que se cuidar. Os EUA querem roubar a Amazônia dos brasileiros de qualquer forma. Em Roraima, o nosso querido estado do Norte, há mais estrangeiros que brasileiros e em breve perderemos todo o território norte do país para os yankees. Afinal, sua base militar na Colômbia é o ponto de embarque para o ataque à nossa soberania. Até os índios de lá preferem os americanos e proíbem a passagem de brasileiros. Não podemos esquecer também, que nos EUA distribuem-se mapas nas escolas, onde a Amazônia não pertence ao Brasil.

Gente... É tudo bobagem!!!

Essa história surgiu há alguns anos em um e-mail enviado por um “Zé ninguém” e se espalhou de forma viral pela rede. Todo mundo o recebia e repassava, sem ao menos imaginar que aquilo era apenas falácia. Para complicar a situação uma pesquisadora da USP o repassou ingenuamente, e acabou sendo considerada co-autora do texto. Resultado: A polícia Federal a procurou para tirar satisfações.

A verdade é que, ao contrário do que diz o texto, há grande quantidade de brasileiros vivendo em Roraima sim: Cerca de 60% da população que vive lá nasceu no Brasil. Os índios citados pela mensagem bloqueiam as rodovias durante a noite para preservar a vida selvagem da floresta e garantir a caça para seu povo.

Para quem duvida que há brasileiros em grande número em Roraima, basta lembrar do recente caso da reserva indígena “Raposa Serra do Sol”, onde houve grande embate entre brasileiros e índios sobre quem poderia continuar na região, provando que os brasileiros estão lá e lutam por suas terras. Cerca de 46% do estado é reserva indígena, mas controlada pela FUNAI e não por estrangeiros.

A lenda urbana de que nos EUA distribuem-se mapas nas escolas onde o Brasil está sem a Amazônia, há muito já foi desacreditada. Portanto, a floresta é nossa sim! Caso alguém receba essa mensagem de e-mail, não a repasse, a exclua! É um bem que se faz a nós todos...

-- Thiago Amorim

Para saber mais:


domingo, 1 de agosto de 2010

Agosto

O mês de agosto deve seu nome ao primeiro Imperador, de fato, de Roma: Augusto. Sobrinho neto do grande Júlio César obteve o direito de tomar para si o mês de Sextilis adaptando-o para o seu nome e glória. 

Antes de ter sido alterado, o mês tinha apenas trinta dias, mas de forma a igualar-se ao seu antecessor, Augusto ordenou o acréscimo de um dia, dia este que seria retirado do mês de fevereiro que então passou a ter 28 dias. A solução foi boa, pois garantiu que o calendário não sofresse nenhuma alteração de ordem maior.

-- Thiago Amorim